Comportas abertas: água começa a subir após Justiça autorizar reabertura em Balbina
Fonte: acritica.com
Em poucos quilômetros do Ramal da Morena já é possível ver a água invadindo aos poucos a vicinal, horas após a autorização da Justiça para a reabertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Balbina, município de Presidente Figueiredo, a 110 quilômetros de Manaus.
Nossa equipe de reportagem acompanhou os esforços da Prefeitura e da equipe da Eletronorte, empresa que administra a usina, ao longo dessa quarta-feira (13).
Mais de 20 casas que ficam à margem do Rio Uatumã estão ou devem ficar comprometidas nos próximos dias, somente em uma extensão de 40 quilômetros do ramal, conforme a contabilização da Defesa Civil do município. Em toda a região no entorno da usina pelo menos 7 comunidades serão afetadas pela rápida subida da águas despejadas pela hidrelétrica.
“Ela [comporta] sobe um milímetro a cada hora. Temos duas réguas na beira do rio. Uma que mede a altura do rio em tempos normais a segunda mede em tempos críticos”, informou o secretário-adjunto da Defesa Civil do município, Rodrigo Matins.
Os serviços de transporte terrestre no local devem ser interrompidos em breve. Em grupos de aplicativo de mensagem as autoridades municipais alertam para que as famílias deixem os locais de alagação. A prefeita Patrícia Lopes (MDB) diz que o alagamento é inevitável e reforça que a vazão do Rio é habitual, por isso, não há motivo para alarde.
“Nós já temos barcos que irão fazer esse transporte fluvial, ainda é possível fazer o transporte terrestre acredito que nos próximos dois dias será interrompido [o transporte terrestre] pelo aumento do nível de água, mas nós montamos uma estrutura junto a defesa Civil do município e do Estado. E agora a Eletronorte resolveu somar esforcos após ser acionada na justiça”, reforçou a prefeita.
Pela manhã representantes da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) estiveram no local e avaliaram a necessidade de disponibilização de água potável e transporte escolar. As aulas em algumas comunidades foram suspensas enquanto durar o período chuvoso.
Parabéns, ao portal A Bessa, por excelências nas reportagens, nós informado a verdade.
Penso que na época a hidrelétricas de Balbina deveria ser construída para abastecer energeticamente a cidade de Manaus. Só que não pensaram no crescimento populacional e hoje acredito que só consegue abastecer Presidente Figueiredo e a zona norte de Manaus.